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Salários, impostos, reformas: o que 2026 vai trazer

30/12/2025 Por

 

HayDmitriy/Depositphotos

IRS desce para os escalões mais baixos. Salário médio sobe 4,6%. Maioria das pensões aumenta 2,8%. PRR ainda com muito por executar.

Novo ano, novas contas. 2026 traz diversas alterações que mexem com o bolso dos portugueses. O Jornal de Negócios fez um resumo das novidades principais.

Nos impostos, o IRS fica mais baixo para os escalões mais baixos; menos 0,3 pontos percentuais para todos que se situam entre os 2.º e o 5.º escalões. A descida vai notar-se no IRS de todos os contribuintes (incluindo os escalões mais altos), devido à estrutura progressiva e aos cálculos do IRS.

Fica uma dúvida: a fórmula automática subiu os escalões IRS em 3,51%. É uma percentagem superior ao aumento da inflação (2,1%) mas fica abaixo da subida do salário médio (4,6%).

Traduzindo: estas alterações, juntas, podem prejudicar trabalhadores cujo salário seja aumentado.

Precisamente em relação aos salários, o salário mínimo nacional passará para 920 euros; é uma subida de 50 euros em relação ao valor atual.

O salário médio deverá registar uma subida de 4,6% no novo ano, traduzindo-se numa nova média de 1.731 euros por mês.

Os salários da Função Pública sobem 2,15%, ou um aumento de 56,58 euros por mês – o que for melhor para o trabalhador, caso a caso.

O salário mais baixo na Função Pública sobe 6,4%, ficando nos 934,99 euros no novo ano.

Nas reformas, a grande maioria (até 1.074 euros por mês) vai subir 2,8%. Ou seja, esse aumento vai registar-se para 90% dos pensionistas.

A partir desse limite de 1.074 euros, as pensões sobem um pouco menos: 2,27% em reformas até 3.222,78 euros e subida de 2,02% para pensões até 6.445,56 euros.

Já o famoso PRR – Plano de Recuperação e Resiliência vai ter um ano decisivo: até 31 de agosto, todos os investimentos têm de estar prontos.

O novo empréstimo europeu, que ficou 311 milhões mais “magro”, torna assim o objetivo mais fácil de executar.

Mas é preciso acelerar a execução para garantir os 11,3 mil milhões de euros que ainda faltam.

Em última análise, construir não é apenas erguer edifícios; é erguer soluções que perdurem, que respeitem o ambiente e que traduzam o melhor da inteligência coletiva.

In NOTÍCIAS ZAP
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Origem da imagem usada neste artigo: HayDmitriy/Depositphotos

 


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