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Informação DECO PROTESTE

12/12/2018 Por

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Já recebemos cerca de 100 queixas de consumidores sobre o site de venda de bilhetes Viagogo. Em causa estão custos – taxa de serviço, de reserva e IVA – que não são mostrados de forma clara ao consumidor desde o início da compra.

Durante a fase inicial de compra, o site refere que o valor do bilhete não engloba taxas ou IVA. Mas, à medida que os campos obrigatórios são preenchidos, a informação sobre os custos surge na lateral esquerda do site, embora de forma pouco percetível. Os termos e condições do Viagogo referem que esses extras serão adicionados à autorização de pagamento do cartão de crédito. Porém, como não especifica os montantes a cobrar, o consumidor só se apercebe do valor total da compra depois de ter autorizado o pagamento.

É difícil apresentar uma reclamação contra o Viagogo. Com sede na Suíça, o site escapa à jurisdição da União Europeia. Responde apenas às leis desse país e impõe a jurisdição suíça a todos os compradores. Não é possível recorrer à Plataforma de Resolução de Litígios em Linha – site da Comissão Europeia que ajuda a resolver problemas deste tipo. Também está fora de questão pedir ajuda ao Centro Europeu do Consumidor, que pertence a uma rede europeia que presta assistência a conflitos de consumo nos países da União Europeia, na Islândia e na Noruega.

5 cuidados com as compras online

Antes de fazer qualquer compra num site, consulte atentamente os termos e condições. Essa página deve disponibilizar a identidade do vendedor, as características do bem e do serviço, o preço com impostos, taxas e encargos suplementares, as formas de pagamento, entre outras informações obrigatórias nas vendas online.

Estabeleça um limite para o pagamento do cartão de crédito. Desta forma, os valores cobrados sem o seu conhecimento não serão autorizados.

Quando possível, evite comprar bilhetes em sites não oficiais. O Viagogo, por exemplo, é um intermediário que cobra valores elevados para revender bilhetes.

Faça uma pesquisa na net para saber se há queixas sobre o site onde pretende efetuar a compra.

Desconfie de sites que não disponibilizam um contacto telefónico. Se tiver um problema, pode ser mais difícil resolvê-lo através de e-mail.

Em caso de conflito de consumo com empresas sedeadas em Portugal, apresenta o caso na nossa plataforma Reclamar. Além de ser possível pedir ajuda aos nossos especialistas, poderá consultar situações semelhantes de outros consumidores, que ajudem a ultrapassar o problema.